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segunda-feira, 5 de março de 2012
Foram vários meses vasculhando madeira nos entulhos de demolições nas ruas da Cidade Velha, assim como também foram muitas as incursões por antiquários em busca de objetos da Belle Époque. A procura e o cuidado com a memória se tornaram os princípios motores da reforma de um dos mais belos e antigos casarões de Belém, localizado na no início da Boulevard Castilho França – em frente à Estação das Docas – num esforço para devolver a cidade parte da sua história e perpetuá-la junto às novas gerações.
Com a reforma concluida, o Casarão da Boulevard vai abrigar agora o mais novo endereço do Restaurante Point do Açaí. A intenção, porém, não é simplesmente firmar o local como estabelecimento comercial, mas sim possibilitar ao público um contato direto com parte do período mais bonito e rico de Belém.
Segundo o proprietário, Nazareno Alves, o Casarão foi encontrado com pouquíssimas referências à beleza da sua época. Foi necessário um minucioso trabalho de resgate que inclui a reconstrução das paredes, pisos, banheiros e escadaria que liga os três andares do imóvel, mantendo o máximo de fidelidade a arquitetura de sua época. “Quis mostrar que é possível pegar os casarões antigos e realmente transformá-los, e não apenas adaptá-lo as necessidades comerciais. O principal motivo da reforma foi o de resgatar o patrimônio e devolver à sociedade”, explica Nazareno.
RECONSTRUÇÃO E MEMÓRIA
Com cerca de 135 anos, o casarão já foi até mesmo utilizado pela Polícia Militar do Pará. Porém, durante a maioria dos anos a atividade principal em seu interior, foi a prostituição. “Quando alugamos o prédio, ele estava completamente deteriorado. Os gerentes dos prostíbulos nunca tiveram preocupação em mantê-lo”, afirma Nazareno. Por isso a reforma demorou mais do que o previsto, já que as instalações estavam em condições ruins. “Hoje tenho certeza que o paraense vai ter muito orgulho de estar no Casarão, levar seus amigos, visitantes. Sem dúvida será um novo ponto turístico e o cartão postal de Belém”, acredita.
No processo da reconstrução foi mantida a estrutura arquitetônica das paredes que mistura pedras, barro e “cola” de peixe e mariscos, um dos ícones da engenharia da época.
No caso das escadarias, houve a necessidade da construção completa, onde foi reutilizado a madeira do casarão e de entulhos encontradas em obras de demolição de casas antigas.
Durante este trabalho minucioso foram resgatadas peças, como azulejos portugueses e ladrilhos hidráulicos datados da Belle Époque, assim como madeiras praticamente extintas: o pau-amarelo, pau-roxo e acapu. Além de tudo, o espaço ainda abrigará constantes exposições de obras de arte e antiguidades.
Aliado à beleza do prédio, o casarão contará ainda com o apoio da Associação Cidade Velha Viva, que vai orientar os garçons do restaurante a explicar a história do casarão e do local onde ele está. “Belém começou aqui. Não é à toa que a estátua de Pedro Teixeira está em frente a Estação das Docas. Ele teve uma uma importantíssima participação na história da cidade, e nós precisamos explicar isso as novas gerações e aos turistas. Esperamos que este ato de restauração sirva de exemplo”, confia Dulce Rosa, presidente da Associação.
Outro importante instrumento deste resgate emotivo e cultural, está no próprio açaí. Presente em todo os pratos do restaurante, o famoso fruto amazônico é também um componente especial quando se trata de reativar a memória, desta vez pelo paladar. Para Nazareno Alves, a junção entre a beleza arquitetônica e preciosidade gastronômica formam uma verdadeira prova de amor à memória cultural da cidade, e a abertura do Casarão chega como um presente à Belém.
-- Matéria Diário do Pará, 02/03/2012, Caderno Por Aí
sexta-feira, 2 de março de 2012
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